Os Fascinantes Animais do Cerrado Curiosidades da Fauna Brasileira Em 2025!

Os Fascinantes Animais do Cerrado: Curiosidades da Fauna Brasileira Em 2025!

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Em meio à diversidade biológica espetacular do Brasil, o Cerrado se destaca como um dos biomas mais ricos e intrigantes. Mas você já parou para pensar nas características únicas que a fauna do Cerrado possui? Este bioma, que cobre cerca de 25% do território brasileiro, é o lar de uma variedade surpreendente de espécies animais do Cerrado, algumas das quais são exclusivas desse ambiente. Neste artigo, vamos explorar as características que tornam a fauna do Cerrado tão especial e conhecer alguns dos seus habitantes mais notáveis.

Características da fauna do Cerrado

O Cerrado brasileiro é conhecido como a savana com maior biodiversidade no mundo. Esse bioma possui uma fauna diversificada, adaptada às suas condições climáticas e geográficas únicas. Com uma vegetação composta em grande parte por gramíneas, arbustos e árvores esparsas, o Cerrado oferece um habitat diversificado que abriga muitos mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. A fauna do Cerrado destaca-se pela presença de animais que desenvolvem adaptações específicas para sobreviver em um ambiente com estações úmidas e secas bem definidas.

Os animais que habitam o Cerrado geralmente têm características adaptativas notáveis, como resistência à escassez de água durante os períodos de seca e habilidades para se esconder dos predadores entre a vegetação rala. Várias espécies também contam com estratégias alimentares diversificadas, aproveitando a disponibilidade sazonal de frutos, sementes e insetos.

Além disso, a interação entre as diferentes espécies do Cerrado resulta em relações ecológicas complexas, que contribuem para a manutenção do equilíbrio do ecossistema. A fauna abundante e variada do Cerrado desempenha um papel crucial na polinização de plantas, dispersão de sementes e controle de invertebrados, o que destaca a importância desse bioma para a biodiversidade global.

Animais do Cerrado

O Cerrado é o lar de uma extraordinária gama de espécies animais, incluindo alguns dos maiores mamíferos da América do Sul, aves endêmicas, além de répteis e anfíbios únicos. A seguir, conheça mais detalhadamente algumas das espécies icônicas que vivem nesse bioma impressionante.

Nome ComumNome CientíficoOrdem
AntaTapirus terrestrisPerissodactyla
AriranhaPteronura brasiliensisCarnivora
Gato-maracajáLeopardus wiediiCarnivora
JaguatiricaLeopardus pardalisCarnivora
Gavião-carijóRupornis magnirostrisFalconiformes

1. Anta (Tapirus terrestris)

Anta (Tapirus terrestris)
Anta (Tapirus terrestris)

A anta, um dos maiores mamíferos terrestres da América do Sul, é encontrada em várias áreas do Cerrado. Com um corpo robusto, ela possui um papel ecológico significante como dispersora de sementes, ajudando na regeneração contínua do habitat. As antas são geralmente solitárias, aproveitando as extensas áreas de vegetação para encontrar frutas e folhas. Elas são excelentes nadadoras, o que lhes permite sobreviver em áreas próximas a cursos de água.

2. Ariranha (Pteronura brasiliensis)

Ariranha (Pteronura brasiliensis)
Ariranha (Pteronura brasiliensis)

A ariranha, também conhecida como lontra-gigante, habita os rios e corpos d’água do Cerrado. É carnívora e se alimenta principalmente de peixes, mas também pode consumir crustáceos e outros pequenos animais aquáticos. Vivendo em grupos familiares, a ariranha é sociável e possui comportamentos cooperativos, sendo que a comunicação em grupo é uma característica marcante. Infelizmente, essa espécie está em perigo devido à destruição de habitat e poluição dos cursos d’água.

3. Gato-maracajá (Leopardus wiedii)

Gato-maracajá (Leopardus wiedii)
Gato-maracajá (Leopardus wiedii)

Com aparência semelhante a uma jaguatirica, o gato-maracajá é um felino arrebatador das florestas do Cerrado. Ele possui excelente habilidade para escalar árvores, utilizando sua cauda longa para manter o equilíbrio. Este felino noturno tem uma dieta variada que inclui desde pequenos mamíferos até aves e répteis. Embora adaptado ao habitat arbóreo, ele também caça no solo, adaptando-se à dieta disponível em diferentes estações.

A riqueza da biodiversidade do Cerrado é um testemunho da resistência e adaptabilidade das espécies que o habitam.

4. Jaguatirica (Leopardus pardalis)

Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Jaguatirica (Leopardus pardalis)

A jaguatirica é um predador esperto e ágil encontrado nas savanas e florestas do Cerrado. Assim como o gato-maracajá, ela possui impressionantes habilidades de escalada. Vivendo uma vida solitária, sua presença é muitas vezes notada por suas vocalizações e pegadas na terra. As jaguatiricas são conhecidas por sua dieta diversificada, que inclui mamíferos, aves, répteis e ocasionalmente peixes. Elas desempenham um papel vital no controle populacional das presas que consomem.

5. Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)
Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

O tamanduá-bandeira é uma espécie icônica do Cerrado, conhecida por sua distintiva língua comprida adaptada para capturar formigas e cupins. Este mamífero possui um olfato aguçado que ajuda na localização de suas presas favoritas. Pesando em média entre 40 e 65 quilos, o tamanduá-bandeira é dotado de garras poderosas para rasgar ninhos de insetos. Ele faz parte do cenário singular do Cerrado e é considerado uma espécie vulnerável devido à perda de habitat e atropelamentos em estradas.

6. Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)

Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)
Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)

Caracterizado por suas longas pernas e pelagem avermelhada, o lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul e um símbolo do Cerrado. Este animal onívoro preda uma variedade de alimentos, incluindo pequenos mamíferos, aves, e frutas como a lobeira, que desempenha um papel vital em sua dieta. A presença do lobo-guará é essencial para a regulação das populações de suas presas e na dispersão de sementes pelo Cerrado.

7. Veado-mateiro (Mazama americana)

Veado-mateiro (Mazama americana)
Veado-mateiro (Mazama americana)

Encontrado nas florestas e áreas de transição do Cerrado, o veado-mateiro é um dos ungulados nativos desse bioma. Alimentando-se de uma dieta composta de folhas, ramos e frutos, este herbívoro desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ecológico de sua região. De hábitos majoritariamente solitários e com atividade ao entardecer e durante a noite, ele visa evitar predadores, mantendo-se discreto entre a vegetação densa.

8. Seriema (Cariama cristata)

A seriema é uma ave terrestre conhecida por seus hábitos predatórios e canto ressonante, que ecoa por vastas áreas do Cerrado. Geralmente encontrada em pares, a seriema utiliza suas longas pernas para correr rapidamente e capturar presas pequenas, como insetos e lagartos. Sua capacidade de voar é limitada, mas sua agilidade no solo é uma característica que a diferencia, fazendo dela uma caçadora eficiente em seu habitat.

9. Galito (Alectrurus tricolor)

O galito é uma pequena ave muito admirada por seu canto sonoro e aparência vibrante. Habitando áreas abertas com gramíneas altas no Cerrado, o machi exibe comportamentos de exibição complexos durante a época de acasalamento, o que atrai fêmeas e delimita territórios. Embora sua beleza e comportamentos fascinantes sejam apreciados, a destruição de prados é uma ameaça significativa à sobrevivência desta espécie, colocando-a em uma situação vulnerável.

10. Pato-mergulhão (Mergus octosetaceus)

O pato-mergulhão é uma das aves mais raras do mundo, com populações limitadas a trechos isolados de rios limpos dentro do Cerrado. Este habilidoso mergulhador depende de águas cristalinas para encontrar suas presas aquáticas e criar seus filhotes com sucesso. A degradação de cursos de água e poluição são ameaças críticas a essa espécie endêmica, destacando a necessidade urgente de medidas de conservação para garantir sua continuidade.

11. Soldadinho (Antilophia galeata)

O soldadinho, também conhecido como tangará-dançador, é conhecido por sua plumagem colorida e rituais de acasalamento elaborados, que atraem observadores de aves de todo o mundo. Este pássaro, geralmente encontrado em sub-bosques do Cerrado, executa danças complexas para impresssionar as fêmeas. A conservação de seu habitat é crucial para a preservação dessa espécie, que depende de áreas de mata nativa para sobreviver.

12. João-bobo (Nystalus chacuru)

O joão-bobo é um pássaro sociável do Cerrado, conhecido por seu comportamento curioso e vocalização peculiar. Habitando áreas abertas e matas de galeria, ele se alimenta de insetos e frutos. Com um ninho caracteristicamente escavado em barrancos ou tocas abandonadas, essa ave se destaca pelo comportamento de adormecer em posição ereta, semelhante a um galho. A conservação das florestas e campos do Cerrado é essencial para a futura sobrevivência do joão-bobo e de muitas espécies semelhantes.

13. Pica-pau-do-campo (Colaptes campestris)

O pica-pau-do-campo habita bosques e áreas abertas do Cerrado, sendo facilmente reconhecido por sua vibrante plumagem amarela e preta. Este pássaro desempenha um papel fundamental no controle de insetos que habitam troncos e galhos secos. Seu bico forte e adaptado é utilizado para escavar ninhos em árvores, onde cria seus filhotes. Devido à sua dependência de árvores maduras para nidificação, a conservação das florestas do Cerrado é vital para a continuação desse ecossistema.

14. Marreca-de-bico-roxo (Oxyura dominica)

Marreca-de-bico-roxo (Oxyura dominica)

A marreca-de-bico-roxo é uma pequena ave aquática encontrada em lagoas e brejos do Cerrado. Com um comportamento discreto, ela se distingue pelo bico de coloração vibrante e pelas habilidades de mergulho. Dependente de áreas úmidas para alimentação e reprodução, a degradação de habitats aquáticos representa uma ameaça contínua. A proteção e recuperação de seus habitats naturais são cruciais para garantir seu futuro.

15. Gavião-carijó (Rupornis magnirostris)

O gavião-carijó, também conhecido como gavião-pega-pinto, é um predador adaptável e oportunista encontrado em todo o Cerrado. Com dietas consistindo de pequenos mamíferos, répteis, e insetos, ele é importante para manter o equilíbrio das populações de presas. Frequentemente avistado em voos circulares enquanto caça, essa ave de rapina se beneficia da diversidade de habitats oferecidos pelo Cerrado, desde matas densas até áreas campestres.

16. Piracanjuba (Brycon orbignyanus)

A piracanjuba é um peixe migratório importante na bacia do rio Paraná, presente também nos rios do Cerrado. Valorizada pelas suas habilidades de natação veloz, ela desempenha um papel significativo na dinâmica ecológica dos rios, ao contribuir para a dispersão de sementes através de suas fezes. No entanto, a sobrepesca e a construção de barragens ameaçam suas populações. Políticas de conservação e manejo sustentável são indispensáveis para a proteção dessa espécie.

17. Traíra (Hoplias malabaricus)

A traíra é um peixe carnívoro amplamente distribuído nas águas doces do Cerrado, conhecido por sua ferocidade e eficiência como predador. Com uma dieta variada que inclui peixes menores e invertebrados aquáticos, a traíra desempenha um papel crucial no controle das populações de outras espécies. Resiliente e adaptável, ela conserva a saúde dos ecossistemas aquáticos ao contribuir para a biodiversidade do Cerrado.

18. Pirapitinga (Brycon nattereri)

A pirapitinga é um peixe onívoro que contribui para a dispersão de sementes nas águas do Cerrado. Com um comprimento médio ao redor de 30 cm, ela se destaca por sua importância ecológica e por ser parte da dieta de muitas comunidades ribeirinhas. Apesar de sua resiliência, a pirapitinga enfrenta riscos devido à poluição e à degradação dos rios, ressaltando a necessidade de preservação dos cursos de água.

19. Baiacu (Colomesus tocantinensis)

O baiacu de água doce do Cerrado, menos conhecido que suas contrapartes marinhas, é uma espécie fascinante pela presença de veneno como mecanismo de defesa. Com hábitos noturnos e um comportamento territorial, ele contribui para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos onde habita. A destruição de hábitats e poluição da água são ameaças importantes, enfatizando a necessidade de iniciativas de conservação focadas em ambientes aquáticos.

20. Pirarucu (Arapaima gigas)

Embora mais comum na região amazônica, o pirarucu também pode ser encontrado em partes dos rios que drenam o Cerrado. Conhecido por ser um dos maiores peixes de água doce do mundo, ele desempenha um papel-chave no equilíbrio dos ecossistemas fluviais. A pesca indiscriminada e a destruição do habitat são ameaças que necessitam de atenção urgente para assegurar a sobrevivência desse magnífico gigante aquático.

Conclusão

A fauna do Cerrado é rica e diversificada, composta por espécies únicas e adaptadas a um ambiente complexo e dinâmico. Com uma variedade de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes, esse bioma é testemunho da riqueza da biodiversidade brasileira. Contudo, as ameaças crescentes ao Cerrado, principalmente associadas à expansão agrícola e destruição de habitats, ressaltam a urgência de ações de conservação. As espécies do Cerrado não são apenas fascinantes por si, mas também desempenham papéis ecológicos essenciais que sustentam a saúde do bioma. Assim, preservar o Cerrado e sua fauna significa proteger uma parte vital da diversidade biológica do nosso planeta.

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FAQ – Dúvidas Comuns

Por que o Cerrado é considerado um hotspot de biodiversidade?

O Cerrado é considerado um hotspot de biodiversidade devido à sua elevada riqueza de espécies, muitas das quais são endêmicas, ou seja, só existem nesse bioma.

Qual a importância da fauna do Cerrado para o ecossistema?

A fauna do Cerrado desempenha papéis cruciais, como a polinização, dispersão de sementes e controle populacional de outras espécies, contribuindo para a saúde do ecossistema.

Quais são as principais ameaças à fauna do Cerrado?

As principais ameaças incluem a destruição de habitat devido à expansão agrícola, poluição e mudanças climáticas.

Como a conservação do Cerrado pode beneficiar a fauna local?

A conservação do Cerrado assegura a preservação dos habitats naturais, promovendo condições adequadas para a sobrevivência e reprodução das espécies locais.

Existem espécies em perigo crítico no Cerrado?

Sim, várias espécies estão em perigo crítico, incluindo o pato-mergulhão e a ariranha, devido principalmente à perda de habitat e à poluição.

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